Motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista aprovaram ontem (16) a participação na greve geral convocada para 14 de junho, contra a proposta de “reforma” da Previdência do governo Bolsonaro. A paralisação dos ônibus foi decidida em assembleia realizada pelo Sindicato dos Motoristas e deve ser de 24 horas. No dia 6 de maio, os metroviários paulistas também decidiram pela paralisação do Metrô durante o movimento nacional.
No dia 27, trabalhadores do setor de transportes vão se reunir para definir a atuação da categoria nas mobilizações contra o desmonte da previdência pública. Metroviários, ferroviários, trabalhadores dos ônibus municipais e metropolitanos da capital e de outras cidades da grande São Paulo são esperados no encontro.
As centrais sindicais consideram fundamental a boa articulação da greve no setor de transportes. Em 2017, a greve geral de 28 de abril deixou paralisados os sistemas de transportes da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo, abrangendo ônibus municipais e intermunicipais, Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Ruas e avenidas ficaram vazias e os índices de congestionamento registrados pela Companhia de Engenharia de Tráfego foram ínfimos.
Fonte: RBA