Metalúrgicos da CUT de várias regiões do país participaram da Plenária Nacional dos Trabalhadores na Indústria. A atividade aconteceu em São Paulo e foi articulada por entidades ligadas à CUT e a outras cinco centrais sindicais, tendo à frente as organizações que formaram o movimento Brasil Metalúrgico.
O objetivo do movimento e da plenária é organizar a resistência à reforma trabalhista e contra o desmonte da Previdência Social, das estatais e da soberania nacional.
No encontro, que reuniu mais de mil trabalhadores, foi aprovada a realização de um Dia Nacional de Protesto e Paralisação, em 10 de novembro, véspera da data em que passará a vigorar a reforma trabalhista, que desmonta direitos e enfraquece as organizações sindicais.
Desde a criação do Movimento Brasil Metalúrgico, há cerca de dois meses, várias atividades estão sendo feitas, particularmente nas regiões onde os trabalhadores estão em campanha salarial, para assegurar as conquistas das convenções coletivas de trabalho.
Na Plenária, estas ações também foram reafirmadas, assim como a luta pela geração de empregos de qualidade e em defesa do Contrato Coletivo Nacional de Trabalho. Os participantes aprovaram ainda o seu apoio à luta dos servidores públicos contra o ataque que estão sofrendo aos seus direitos.
“Mesmo participando de vários atos pelo Brasil, é muito emocionante ver a unidade da classe trabalhadora nesta Plenária, com metalúrgicos, químicos, trabalhadores na construção civil, na alimentação e no vestuário. O que está demonstrado aqui hoje é que vai ter luta, vai ter resistência, vai ter enfrentamento. Vamos derrotar esta reforma trabalhista nefasta, derrotar este governo golpista”, afirmou o presidente da Confederação nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, durante sua intervenção no evento.”E o melhor símbolo desta resistência é esta unidade da classe trabalhadora, a unidade de todas as centrais”, completou Cayres.
Agência de notícias da FEM-CUT/SP
Foto: Adonis Guerra