Com a presença de importantes lideranças, entidades e dos sindicatos filiados, a Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) comemorou seus 32 anos de existência. O evento aconteceu no Instituto Cajamar.
A atividade marcou a história de lutas e conquistas em prol dos metalúrgicos e metalúrgicas do Estado de São Paulo e também a atuação social e cidadã da entidade.
Os ex-presidentes da FEM-CUT/SP gravaram vídeos lembrando o histórico e a importância da entidade, assim como liderança o 1º presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Heiguiberto Navarro (Guiba), e o presidente da CUT-Brasil, Sérgio Nobre.
O evento ainda contou com a presença da CUT São Paulo, Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT em SP (Fetquim/CUT), Fundacentro, Rodoviários do ABC, CUT/ABC e São Carlos e da Oposição de Limeira.
Histórico de luta
O atual presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, enfatizou a importância da entidade e destacou que é fundamental pensar no futuro. “Foi um dia especial, de relembrar esse histórico combativo, de lutas e conquistas da FEM, com tantos companheiros que passaram pela entidade. Sem dúvida, temos muito o que nos orgulhar dessa trajetória vitoriosa da FEM. E também temos que olhar para frente, entender o que é importante avançar, beneficiando a categoria ainda mais. Tenho certeza de que todos da atual diretoria estão prontos para os novos desafios”.
Luiz Carlos da Silva Dias (Luizão), presidente da FEM-CUT/SP entre 2015 a 2021, falou do papel de integração que a entidade cumpriu, ao organizar a luta sindical no estado, principalmente ao se tornar a segunda Federação legalmente reconhecida em 2005.
“Todos reconhecem a FEM pela seriedade nas negociações e isso se deve às pessoas que estiveram e estão à frente da entidade. A FEM construiu muitas coisas importantes nesses 32 anos e a maior delas foram as Convenções Coletivas de Trabalho, que trouxe tranquilidade e segurança para a categoria. Temos que buscar energia e inspiração no passado e naquilo que nos move no dia a dia, que é a solidariedade para continuar essa luta”.
A secretária da Mulher Trabalhadora e coordenadora do Coletivo de Mulheres da entidade, Ceres, Lucena, falou das lutas e pautas que são importantes para as trabalhadoras e para sociedade. Segundo ela, inúmeros avanços foram conquistados ao longo dos anos, mas destaca que os ataques aos direitos foram muitos e que há muito a fazer.
“No histórico da FEM, enfrentamos muitos desafios e conseguimos implantar importantes medidas de proteção e benefícios às trabalhadoras, como licença maternidade estendida e afastamento para os casos de violência doméstica. Por outro lado, ainda somos minoria nos postos de trabalho e recebemos menos do que os homens. São conquistas e desafios que temos que levar para o nosso dia a dia e trabalharmos ainda mais para mudar essa realidade. Como sempre falamos: como sempre falamos: quando a mulher avança, ninguém retrocede”.
O deputado estadual Teonilio Barba marcou presença no evento e falou do papel de enfrentamento da entidade. “Ao longo dos anos, tivemos muitos ataques aos direitos dos trabalhadores, FEM esteve na luta contra o retrocesso e isso foi fundamental na vida da classe trabalhadora. Essa luta é contínua, temos o presidente Lula trabalhando para reconstruir o país e, por isso, temos que estar organizados e trabalhar para dar suporte para que o governo continue avançando”.
Para Max Pinho, secretário-geral da FEM-CUT-SP, a data marca a história e a continuidade dos trabalhos da entidade. “Dia de festa, mas também reafirmar as lutas e os compromissos com a categoria, com a classe trabalhadora e com a sociedade. Da mesma maneira que nascemos, uma entidade combativa, seguimos daqui para frente. Que todos tenham a convicção que podem contar com o apoio e empenho da FEM todos os dias”, finalizou o sindicalista.