A Campanha Salarial 2024 dos metalúrgicos está em momento decisivo com a proximidade da data-base da categoria, em 1º de setembro. Nas últimas semanas, os sindicatos filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) ampliaram a mobilização nas portas das fábricas para pressionar as bancadas patronais.
Inúmeras assembleias foram realizadas pelas entidades sindicais em todo estado de São Paulo e os trabalhadores demonstraram disposição de luta para cobrar aumento real nos salários e importantes direitos trabalhistas contidos nas Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs).
Desde junho, a direção da FEM-CUT/SP realiza rodadas de negociações com as bancadas patronais cobrando firmemente a pauta de reivindicações aprovada pela categoria.
Erick Silva, presidente da entidade, destaca os desafios das negociações. “Ainda enfrentamos dificuldades com parte dos grupos patronais, que resistem em apresentar propostas com aumento real para a categoria e também tentam retirar direitos da CCTs. Refutamos qualquer intenção dos empresários que não garanta reajuste acima da inflação e não abrimos mão dos nossos direitos”.
O sindicalista enfatiza que a pressão sobre as bancadas patronais continua. “Não deixamos de cobrar a pauta de reivindicações da categoria, que é a grande responsável pelos lucros das empresas. Estamos em negociações constantes para chegarmos em propostas que valorize os metalúrgicos tal como eles merecem”.
Para Max Pinho, secretário-geral da FEM-CUT/SP, as grandes mobilizações realizadas em todo estado são fundamentais para garantir conquistas. “Nossos sindicatos estão de parabéns pelo trabalho que realizam e a categoria demonstra a força e a convicção que tem para lutar pelos seus direitos. Aumento real e as garantias das CCTs são cruciais para os trabalhadores e trabalhadoras que tanto fazem pela produção das fábricas”.
Ele completa que a luta continua. “Agora, mais do que nunca, temos que manter nossa mobilização e união, mandando um claro recado para as bancadas patronais de que não vamos ceder e aceitar menos que somos merecedores. Seguimos confiantes para fecharmos mais uma Campanha Salarial vitoriosa”. (Fonte: FEM/CUT-SP – Foto: Adonis Guerra)