Matéria publicada nesta sexta-feira (17) no jornal O Estado de S. Paulo mostra que a base aliada do governo golpista de Michel Temer não está convicta em aprovar a reforma da Previdência. A preocupação dos parlamentares é o estrago que isso pode causar em suas campanhas eleitorais em 2018.
Por isso, é hora dos trabalhadores e dos movimentos sociais intensificarem a pressão sobre os deputados em cada Estado, começando pelos membros da Comissão Especial da Reforma da Previdência.
Em várias regiões, os sindicatos e as organizações populares já estão agindo, utilizando cartazes, boletins e peças para as redes sociais com foto e nome dos parlamentares, pedindo para a população fiscalizar o voto deles.
Os materiais são os da campanha publicitária produzida pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, que estão disponíveis aqui para download.
Segundo a reportagem do Estadão, nos corredores da Câmara, parlamentares fazem críticas a todos os pontos da reforma e dizem que o governo golpista não tem os 308 votos necessários para aprovar a reforma.
Por se tratar de Proposta de Emenda Constitucional (PEC 287), esse é o número mínimo de votos para que a reforma passe e siga para o Senado.
Os deputados também têm medo que a reforma acabe sendo – como convocou a CUT – a pauta principal das manifestações programadas para o próximo mês.
“Neste momento temos que ir para cima da Comissão Especial e dizer que não queremos mudanças na PEC, mas sim que ela seja rejeitada. Não vamos aceitar nem negociar nenhuma redução de direitos, como quer aquele deputado que se diz sindicalista e defensor dos trabalhadores, que já traiu a nossa classe ao apoiar o golpe e que agora faz de tudo para salvar o Temer”, afirmou o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)