Diante da pressão da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) e dos 13 sindicatos filiados, parte das bancadas patronais apresentaram novas propostas com aumento para a Campanha Salarial 2023. No entanto, os valores colocados na mesa pelos patrões ainda não atendem às reivindicações da categoria.
De acordo com Max Pinho, secretário-geral da FEM-CUT/SP, os empresários propõem reajuste salarial de até 5%, valor que fica aquém do reivindicado pelos metalúrgicos, que é reposição integral da inflação, acumulada em 4,06%, e ganho real de 2%, totalizando um aumento de 6,14%.
“Nosso compromisso é a valorização da categoria, com aumento real que faça diferença no bolso dos trabalhadores. O que os patrões oferecem está abaixo da nossa reivindicação e seguimos na luta para chegar no patamar que buscamos”, explica Max.
Os sindicatos filiados à Federação vêm realizando assembleias gerais para definir cada passo da luta junto com a categoria. Nesta terça-feira, 17, está prevista nova assembleia no ABC.
Nesta quarta-feira (18), a direção da FEM-CUT/SP também se reúne para debater as novas propostas e tirar os encaminhamentos das ações junto de representantes dos 13 sindicatos no Estado de São Paulo. A reunião será realizada em Itu.
O presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, destaca que a entidade espera novas propostas que atendam às reivindicações da categoria, ainda nesta terça-feira, 17.
“Seguimos na luta para fechar a Campanha Salarial 2023 na mesa de negociação. No entanto, não iremos aceitar propostas menores do que os metalúrgicos e metalúrgicas merecem”.
Ele completa que os trabalhadores precisam estar atentos e preparados para a luta. “Acompanhe os canais de comunicação da FEM e dos sindicatos, estejamos prontos para mobilização porque somente assim vamos garantir aquilo que a categoria deseja e merece”. (Fonte: Imprensa FEM-CUT/SP – FOTO: ADONIS GUERRA/SMABC)
