Na tarde desta terça-feira, 22, aconteceu a quarta rodada de negociação entre a Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP, e o Grupo 3 – Peças, Parafusos e Forjaria. O encontro foi realizado na sede do Sindipeças em São Paulo.
Na oportunidade as bancadas debateram o rol de cláusulas novas, que reivindicam garantias aos trabalhadores/as em vias de aposentadoria, com procedimentos cirúrgicos agendados, estabilidade de 180 dias aos país biológicos ou adotantes e também estabilidade de 7 meses para gestantes. “Essas cláusulas novas que estamos propondo são de cunho humanitário, que dialogam diretamente com a saúde do trabalhador/as e garantias em situações adversas”, explicou Adilson Faustino, o Carpinha, Secretário Geral da FEM-CUT/SP. Outra cláusula que tratam da saúde do trabalhador são as tarefas do Cipeiro. A bancada dos trabalhadores/as reivindica que a CIPA tenha prerrogativa de notificar a empresa em situações de risco grave ou iminente. A bancada patronal afirma que isso não compete ao cipeiro.
Apesar de já ser realidade em muitas empresas do Grupo 3, a Jornada de 40 horas foi negada pela bancada patronal. “A jornada de 40 horas, reivindicação antiga da classe trabalhadora, que seria importante para a geração de empregos, já é realidade em diversas empresas que compõe esse grupo. Por que não estendê-la para todas as empresas por meio da convenção?”, questionou Andrea Sousa, secretária da Mulher na FEM-CUT/SP.
Agência de notícias da FEM-CUT/SP
Foto: Marina Selerges