Campanha salarial conquista aumento real e direitos garantidos

Em marco histórico, a Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) assinou uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) no primeiro dia útil do mês da data-base da categoria pela primeira vez. Nesta segunda-feira, o acordo da Campanha Salarial 2024 foi assinado com a bancada patronal do Sindicel.

Os dirigentes da FEM-CUT/SP assinam as CCTs com o Grupo 2 (Sinaees e Sindmaq), Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Grupo 8.3 (Simefre, Siamfesp e Sinafer), Sifesp (Fundição), Sindratar e Siescomet até o próximo dia 9. Todos os acordos fechados até o momento na Campanha Salarial 2024 garantem a reposição integral da inflação e aumento real de 1,2% nos salários dos metalúrgicos.

As Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) negociadas pela Federação trazem importantes direitos para toda categoria e avanços nas reivindicações das trabalhadoras. As CCTs do Sifesp, Sindratar, G2, G3 e Sindicel foram renovadas até 2026 e as demais valem até 31 de agosto de 2025.

“Tínhamos o compromisso de fechar as negociações o quanto antes para trazer as conquistas salariais e as garantias de direitos que a categoria tanto precisa e merece. Só não assinamos no dia 1º, que é o dia da nossa data-base, porque foi domingo. É um momento histórico para os metalúrgicos e, agora, a companheirada já pode comemorar mais uma Campanha Salarial vitoriosa”, afirmou o presidente da FEM, Erick Silva.

O secretário-geral da FEM-CUT/SP, Max Pinho, enfatiza que a mobilização da categoria junto aos sindicatos filiados à Federação foi fundamental. “Tivemos uma negociação difícil, sempre com as bancadas patronais relutando em ceder às reivindicações da categoria. Mas contamos com dirigentes firmes nas negociações e com importantes mobilizações realizadas pelos sindicatos filiados. Isso garantiu que pudéssemos cumprir o prometido”.

A FEM-CUT/SP segue pressionando o Siniem e Sicetel, que ainda não apresentaram propostas que atendam às reivindicações dos metalúrgicos. Os grupos vão receber aviso de greve caso mantenham essa postura. (Fonte: FEM-CUT/SP – Foto: Adonis Guerra/SMABC)

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