A Federação de Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP, realizou mais uma rodada de negociação da Campanha Salarial 2018. Na sede da Federação, representantes dos trabalhadores/as se reuniram com a bancada patronal do Grupo 3 e, na sede da FIESP, em São Paulo, foi a vez do Grupo 2. Ambas bancadas patronais insistem na retirada de direitos.
O principal argumento patronal para a retirada de direitos é que a partir do início da vigência da Reforma “está na lei”. “Não é porque está na lei que vamos admitir que os trabalhadores não tenham que ter dignidade em suas relações de trabalho. Sempre denunciamos o perigo desta reforma, que mais parece destruição do direito dos trabalhadores”, rebateu Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP.
O dirigente também destacou que o cenário atual prejudica os processos de negociação em todas as categorias. “O número de negociações concluídas no 1º semestre deste ano caiu quase 40%, contrariando os defensores dessa nefasta reforma Trabalhista. Há uma má vontade dos patrões em chegar a um acordo”, criticou. A informação foi divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Fipe, que em estudo realizado na vigência da reforma Trabalhista aponta para a queda de 39,6% no número de negociações concluídas. As convenções coletivas reduziram de 45,2%.
Agência de notícias da FEM-CUT/SP