A Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo, a FEM-CUT/SP, e o Sindicato da Indústria de Parafusos, Porcas, Rebites e Similares no Estado De São Paulo, o Sinpa, assinaram a convenção coletiva de trabalho de 2017/2018.
O acordo prevê o reajuste de 1,73%, renovação de todas as cláusulas sociais por um ano e a inclusão cláusula de salvaguarda, que garante a negociação prévia diante de qualquer alteração que o patronal queira realizar referente à terceirização e reforma trabalhista. “O fato de um dos sindicatos que compõem o G3 ter procurado a Federação para poder reproduzir o acordo que fizemos com outros grupos mostra que estamos no caminho correto, priorizando a Convenção Coletiva e entendendo que isso é muito importante para os trabalhadores neste momento difícil”, observou Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP.
O presidente criticou a intransigência de algumas bancadas patronais. “Principalmente o Sindipeças, que tenta liderar o bloco dos que não querem chegar ao entendimento por achar que é possível retirar direitos com a reforma Trabalhista de qualquer forma sem que haja reação por parte dos trabalhadores”, disse. “Quem não busca o acordo, como Sindiforja, Sindicel e G10, mostra, no mínimo, uma má intenção velada”, prosseguiu.
Luizão reforçou que a Federação continua aberta à negociação. “Aos sindicatos patronais que queiram chegar a um entendimento conosco, basta se enquadrar naquilo que a FEM-CUT/SP já fechou com os grupos”, explicou.
Agência de notícias da FEM-CUT/SP – Foto: Adonis Guerra/SMABC